quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

OS ALIMENTOS E A INFLAÇÃO O QUE FAZER?


Segundo o IBGE, a alta da inflação registrada em janeiro de 2011 (IPCA = 0,87%), teve como vilão os aumentos ocorridos nos preços dos itens dos grupos de alimentação, bebidas e transporte, o que levou o governo a acender o sinal amarelo quanto a uma possível retomada de um processo inflacionário.

O Jornal Valor Econômico, informa que o IPCA-15 registrou taxa de 0,97% em fevereiro, contra uma taxa de 0,76% verificada em janeiro de 2011. Contudo, os números verificados na primeira quinzena de fevereiro, mostram que os preços dos itens do grupo de alimentação, tranporte e bebidas já recuam de forma bastante significativa.

Todavia, especialistas apontam que os preços dos alimentos devem voltar a subir a partir de março, sendo que a grande preocupação reside nos preços da carne vermelha, pois segundo especialistas, o aumento na renda real dos trabalhadores, provocou uma elevação do cosumo de carne bovine, fenõmeno esse que está ocorrendo no Brasil e em boa parte do mundo. Como prova registra-se que as exportações de carne bovina do Brasil registraram receita 16% maior em 2010, saltando de US$ 4,118 bilhões em 2009, para US$ 4,795 bilhões no ano passado.

O que relamente preocupa é que especilistas destacam que os preços da carne já estão em nível historicamente alto, e não deve haver uma nova elevação nos moldes de 2010, mas sim a manutenção dos preços no atual patamar elevado, cujo cliclo de alta deve se estender até 2013. E o por é que parecer não termos opção pois a carne de frango ou de porco, também estão em alta porque, pois o preço da ração, um dos principais insumos dessa cadeia, está elevado, haja vista que os os grãos, entre eles a soja, que respondem por cerca de 70% da ração animal, estão bastante apreciados no mercado internacionalo.

Então, resta-nos aguardar!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

CRESCIMENTO ECONÔMICO E O PARADOXO DA DIVIDA

Dados do Banco Central do Brasil, divulgados nesta semana, mostram que a Dívida Pública Federal, que é aquela que a União tem contratada internamente, chegou ao patamar de R$ 1,7 trilhão, que exige em termo médios, uma economia para pagar juros em torno de 1,5 bilhão e representa cerca de 50% do PIB nacional. Esses dados provocam a necessidade de um alerta mais contundente por parte do Governo Federal em relação aos seus gastos, principalmente com custeio. 

A necessidade de contenção de gastos atinge, em primeiro plano, a cota destinada aos investimentos e depois o custeio. Entretanto, os corte mais expressivos certamente ocorrerão nos investimento, o que pode frustrar o desejo da Presidenta Dilma em revitalizar o PAC para extinguir a condição de miséria que aindfa assola uma boa parte da nossa população.

Devemos estar alerta para os encaminhamentos que seguirão pois, um paradoxo se apresenta entre a necessidade/desejo de erradicação da pobreza e contenção dos gastos públicos.